Confira abaixo algumas perguntas mais frequentes:
Qualquer pessoa tem risco para desenvolver um câncer do intestino ou de qualquer outra localização. Porém, pessoas com hábitos e estilo de vida inadequados podem apresentar um risco aumentado. Há muitas ligações entre dieta, peso e exercício para diversos tipos de câncer, inclusive o de intestino. É preciso manter uma dieta balanceada e evitar o consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas. O sedentarismo, além de causar obesidade, também é um dos fatores de risco. Além disso, pessoas fumantes e que consomem em excesso bebidas alcoólicas também estão na lista. A idade, o histórico familiar de câncer e alguns tipos de doenças, como a polipose adenomatosa familiar, são fatores de risco; a maior incidência está acima dos 50 anos.
O pólipo intestinal é uma alteração causada pelo crescimento anormal da mucosa do intestino grosso (cólon e reto). A maioria dos pólipos que são encontrados no intestino ou no reto e são benignos. Em geral, quando são encontrados durante o exame de colonoscopia ou retossigmoidoscopia e o tamanho ou localização permitem o especialista já realizar a retirada. A grande maioria dos pólipos não apresenta focos de câncer, porém, em alguns casos, pode estar presente um foco de câncer e o tratamento pode ser conseguido pela retirada do pólipo ou, em alguns casos, é necessário realizar uma cirurgia.
Basicamente o aumento da pressão dentro da barriga. Diversos tipos de condições ou problemas de saúde podem causar o aumento da pressão dentro da barriga. Constipação intestinal é o problema mais comum. O aumento da próstata no homem também pode favorecer o aumento da pressão abdominal, por dificultar a eliminação da urina. A gestação também pode facilitar a ocorrência de hemorroidas. Obesidade, dieta pobre em fibras e cirrose também são outros fatores que podem causar hemorroidas.
O tratamento envolve, quando possível, tratar a causa de aumento da pressão abdominal e medidas que podem ser clínicas, como uso de laxantes, aumento da ingestão de fibras e líquidos, ou ainda envolver procedimentos médicos. Dependendo do grau da hemorroida, é possível tratar com medidas menos invasivas, como a ligadura elástica e escleroterapia. Em graus mais avançados, somente a cirurgia pode resolver o problema. Um médico sempre deve ser consultado para uma avaliação adequada.
A causa mais frequente é a evacuação de fezes ressecadas e grossas, causadas por constipação intestinal.
Na maioria dos casos, apenas medidas clínicas são necessárias, como ingestão de mais fibras e líquidos, para deixar as fezes mais amolecidas, uso de laxantes em casos de constipação intestinal mais grave, limpeza com “ducha higiênica”, evitando o uso do papel higiênico. Casos em que as medidas clínicas não resolvem podem precisar de tratamento cirúrgico, que consiste em realizar uma incisão (corte) no músculo do esfíncter anal. A cirurgia pode ter complicações como, por exemplo, causar incontinência fecal (perda involuntária de fezes).
Esses sangramentos são indicativos de problemas no sistema digestivo; fezes muito escuras, tipo “borra de café”, podem indicar problemas de sangramento no estômago ou intestino fino, e fezes com sangue vivo (vermelho claro) podem indicar problemas no intestino grosso, reto ou ânus.
Problemas mais simples como hemorroidas e fissuras anais podem causar sangramentos vivos (bem vermelhos). Úlceras de estômago podem causar fezes escuras (melena). Porém, doenças graves, como o câncer, podem apresentar como sintoma inicial a presença de sangue nas fezes. Por isso, sempre que observar sangramentos nas fezes, deve-se procurar atendimento médico. Felizmente, a maior parte das vezes, o sangramento não envolve uma doença grave.
Enema consiste na introdução de líquido pelo ânus; pode ser também chamado de enteroclisma ou clister. O enema geralmente contém medicações. O objetivo mais comum para seu uso é de realizar uma limpeza intestinal. Muito utilizado como preparo para cirurgias do cólon.
Também pode ser utilizado para conseguir uma melhor qualidade de imagens do intestino grosso em alguns exames como, por exemplo, tomografia e ressonância magnética.
Não. Um tumor é um aumento de volume em qualquer parte do corpo. O crescimento de células é chamado de neoplasia – que pode ser benigna ou maligna (câncer). Só quando o crescimento se dá de forma desordenada é que se caracteriza um câncer. Tumores malignos (câncer) têm a capacidade de invadir tecidos ou órgãos próximos e também se espalhar através do sistema linfático ou pela corrente sanguínea, causando as metástases. Tumores benignos geralmente não se disseminam nem invadem outros tecidos, mas alguns tipos podem ter um comportamento maligno, dependendo de sua localização ou tamanho.
Colectomia é uma cirurgia na qual o médico retira parte do intestino grosso (cólon) ou, em casos mais raros, todo o intestino grosso. É uma cirurgia que pode ser necessária em diversas situações como:
• Inflamações com perfuração do intestino, como, por exemplo, em diverticulites complicadas;
• Em casos de câncer;
• Em casos de obstrução do intestino;
• Sangramentos que não conseguem ser controlados por medidas clínicas;
• Em lesões traumáticas do intestino grosso.
Existem vários tipos de colectomia (direita, esquerda, retossigmoidectomia e outras); o médico define qual o tipo necessário para cada caso. A maneira de realizar a cirurgia, aberta (por corte no meio da barriga) ou minimamente invasiva (por videolaparoscopia ou por robótica), vai depender do conhecimento e experiência do cirurgião. Sabe-se hoje que a cirurgia minimamente invasiva proporciona uma recuperação mais rápida, menos dor no pós-operatório e uma permanência menor no hospital do que a cirurgia por via aberta.
A cirurgia em si, consiste na retirada de um segmento, uma parte, do intestino. Dependendo da condição do paciente, ou da causa que levou o paciente a ser operado, pode ser necessária a confecção de uma ostomia (colostomia ou ileostomia), pode-se emendar (reconectar) as extremidades do corte do intestino, ou pode se combinar as duas técnicas.
Retossigmoidectomia é uma cirurgia na qual o médico retira parte do intestino grosso (cólon) e parte ou todo o reto (reto é a parte final do intestino grosso). É uma cirurgia que pode ser necessária em diversas situações como:
• Inflamações com perfuração do intestino, como, por exemplo, em diverticulites complicadas;
• Em casos de câncer;
• Em casos de obstrução do intestino;
• Sangramentos que não conseguem ser controlados por medidas clínicas;
• Em lesões traumáticas do intestino grosso ou do reto.
A maneira de realizar a cirurgia, aberta (por corte no meio da barriga) ou minimamente invasiva (por videolaparoscopia ou por robótica), vai depender do conhecimento e experiência do cirurgião. Sabe-se hoje que a cirurgia minimamente invasiva proporciona uma recuperação mais rápida, menos dor no pós-operatório e uma permanência menor no hospital do que a cirurgia por via aberta.
A cirurgia em si, consiste na retirada de um segmento, uma parte, do intestino. Dependendo da condição do paciente, ou da causa que levou o paciente a ser operado, pode ser necessária a confecção de uma ostomia (colostomia ou ileostomia), pode-se emendar (reconectar) as extremidades do corte do intestino, ou pode-se combinar as duas técnicas.
Trata-se de um procedimento cirúrgico utilizado para a construção de um novo trajeto para eliminação de fezes e secreções do intestino. O termo genérico ostomia ou estoma significa “abertura”. Quando a cirurgia é realizada no intestino fino (delgado), é chamada de ileostomia e, quando é feita no intestino grosso (cólon), recebe o nome de colostomia. Utiliza-se uma “bolsa” aderida à pele para coletar as fezes e secreções. Na ileostomia, as secreções eliminadas pelo intestino, no início, costumam ser bastante líquidas e frequentes; com o passar do tempo, tornam-se mais pastosas e diminui a frequência de eliminação. Na colostomia, o aspecto das eliminações pode variar de acordo com o ponto do intestino grosso utilizado para construir a colostomia, podendo variar de consistência pastosa à mais sólida, e, também, a frequência de evacuações vai depender do local do intestino em que for feita a colostomia.
A cirurgia robótica é um tipo de procedimento minimamente invasivo, ou seja, com pequenos cortes. Geralmente é utilizada para procedimentos cirúrgicos que requerem dissecção precisa e em espaços restritos. O principal diferencial é a precisão oferecida pela técnica. Nela, o cirurgião fica sentado em um console, próximo ao paciente, operando com uma espécie de joystick, com total controle das articulações do robô e pinças acopladas a ele. Um outro cirurgião, auxiliar, fica o tempo todo ao lado do paciente, auxiliando na cirurgia e realizando a troca das pinças de cirurgia que são necessárias ao procedimento.
Os métodos de cirurgia minimamente invasiva, com uso de videolaparoscopia e cirurgia robótica, proporcionam diversas vantagens ao paciente, dentre elas:
– Menos dor no pós-operatório
Devido às pequenas incisões que são feitas, a delicadeza dos materiais cirúrgicos que são utilizados, a melhor visualização dos tecidos e estruturas que devem ser dissecados tanto a vídeo cirurgia como a cirurgia robótica proporcionam um pós-operatório com menos dor, permitindo o uso de uma menor quantidade de analgésicos após a cirurgia.
– Menor tempo de internação
Pelos mesmos motivos anteriormente descritos, os pacientes operados por via minimamente invasiva demandam um período menor de internação, retornando mais rápido às atividades rotineiras.
– Menor risco de infecção
Os métodos expõem menos o paciente, principalmente na realização de procedimentos de alta complexidade, pois as incisões são pequenas e a manipulação dos tecidos se dá basicamente pelas pinças de cirurgia.
– Menor sangramento
O uso de câmeras de alta definição proporciona uma grande ampliação das imagens e com muito detalhe, o que facilita para o cirurgião visualizar vasos delicados e pequenos e distinguir, com maior facilidade, os planos dos tecidos que têm de ser manipulados, diminuindo muito o sangramento. A cirurgia robótica, por exemplo, usa por padrão as imagens em 3D (tridimensional) o que proporciona ainda mais detalhes e a segurança da noção de profundidade. Atualmente também existem equipamentos de cirurgia por vídeo (videolaparoscopia) que também proporcionam imagens em 3D.
– Melhor pós-operatório
Todos os fatores descritos permitem uma recuperação mais rápida, menos complicações no pós-operatório e melhor aspecto estético, devido às pequenas incisões.
Mulheres que nunca engravidaram, na faixa dos 30 anos e com pré-disposição genética, qualquer condição que cause irregularidades menstruais, nunca ter usado pílulas anticoncepcionais e malformações genéticas.
O tratamento pode ser medicamentoso com anti-inflamatórios ou, nos casos mais graves, necessitar de cirurgia que pode ser realizada por método de vídeolaparoscopia ou cirurgia robótica.